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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 721-730, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421197

RESUMO

Resumo O estudo objetivou investigar a prevalência de insegurança alimentar no contexto da COVID-19 e sua associação com o programa de transferência de renda Auxílio Emergencial e o recebimento de doação de alimentos na população em vulnerabilidade social. Estudo transversal, realizado com famílias em vulnerabilidade social, oito meses após a confirmação do primeiro caso de COVID-19 no Brasil. Foram incluídas 903 famílias, residentes em 22 aglomerados subnormais de Maceió, em Alagoas. Avaliaram-se características sociodemográficas e foi aplicada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. A associação da insegurança alimentar com as variáveis estudadas foi realizada por meio de regressão de Poisson com estimativa robusta das variâncias, considerando α = 5%. Do total da amostra, 71,1% estavma em insegurança alimentar, situação que se associou com o recebimento de doação de alimentos (RP = 1,14, IC95%: 1,02; 1,27) e ser beneficiário do Auxílio Emergencial (RP = 1,23, IC95%: 1,01; 1,49). Os resultados mostram que a população em vulnerabilidade social foi fortemente afetada pela insegurança alimentar. Em contrapartida, essa população foi beneficiada por ações que foram implementadas no início da pandemia.


Abstract The scope of this study was to investigate the prevalence of food insecurity in the context of COVID-19 and its association with the emergency aid income-transfer program and the collecting of food donations by the population in a situation of social vulnerability. A cross-sectional study was carried out with socially vulnerable families eight months after confirming the first case of COVID-19 in Brazil. A total of 903 families, living in 22 underprivileged communities of Maceió, in the state of Alagoas, were included. Sociodemographic characteristics were evaluated, and the Brazilian Food Insecurity Scale was applied. The association of food insecurity with the variables studied was performed using Poisson regression with robust variance estimation, considering α = 5%. Of the total sample, 71.1% were food insecure, a situation associated with receiving food donations (PR = 1.14; 95%CI: 1.02; 1.27) and being a beneficiary of emergency aid (PR =1.23; 95%CI: 1.01; 1.49). The results show that the population in a situation of social vulnerability was strongly affected by food insecurity. On the other hand, the population group in question benefited from actions implemented at the outset of the pandemic.

2.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(4): 999-1006, Oct.-Dec. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1422678

RESUMO

Abstract Objectives: evaluate the relationship between family's food and nutrition insecurity (FNI) and the social network of malnourished children. Methods: cross-sectional study with 92 children, included in the economic class D-E. For the analysis of the children's social network, the mothers answered four simple questions. To investigate the FNI, the Brazilian Scale of Food Insecurity was used. The association between variables was analyzed by Poisson regression with robust analysis of variances. Results: 56.5% of the children had a weak social network (<10 individuals), and the prevalence of FNI was 72.8%. An inverse association was observed between children of the daily social network and FNI family (OR=0.94; CI95%=0.89-0.99], p=0.03). The number of individuals in the children's daily social network was negatively associated with the likelihood of FNI. The mother's educational level was also related to FNI (OR=2.20 [CI95%=1.11-4.34]; p=0.02), being the child up to 2.2 times more likely to be in FNI when the mother has less than four years of study. Conclusion: these results suggest that social network is associated with the FNI of malnourished children. Interventions designed to strengthen instrumental and other forms of support among small social networks can improve the health/nutrition of malnourished children with FNI.


Resumo Objetivos: avaliar a relação entre a insegurança alimentar e nutricional (IAN) da família e a rede social de crianças desnutridas. Métodos: estudo transversal com 92 crianças, inseridas na classe econômica D-E. Para a análise da rede social das crianças, as mães responderam quatro perguntas simples. Para investigar a IAN foi utilizada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. A associação entre as variáveis foi analisada por regressão de Poisson com análise robusta das variâncias. Resultados: 56,5% das crianças apresentaram rede social fraca (<10 indivíduos), e a prevalência de IAN foi de 72,8%. Foi observada uma associação inversa entre rede social diária das crianças e IAN da família (RP=0,94, [IC95%=0,89-0,99]; p=0,03). O número de indivíduos na rede social diária das crianças se associou negativamente com a probabilidade de IAN. O nível de escolaridade materno também estava relacionado com a IAN (RP=2,20 [IC95%=1,11-4,34]; p=0,02), tendo a criança até 2,2 vezes mais probabilidade de estar em IAN quando a mãe apresenta menos de quatro anos de estudo. Conclusão: esses resultados sugerem que a rede social está associada à IAN de crianças desnutridas. Intervenções destinadas a fortalecer maneiras instrumentais e outras formas de apoio entre pequenas redes sociais podem melhorar a saúde/nutrição de crianças desnutridas com IAN.


Assuntos
Humanos , Criança , Transtornos da Nutrição Infantil/epidemiologia , Promoção da Saúde Alimentar e Nutricional , Indicadores Básicos de Saúde , Rede Social , Insegurança Alimentar , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Assistência Integral à Saúde , Vulnerabilidade Social
3.
Rev. Nutr. (Online) ; 31(4): 353-362, July-Aug. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041270

RESUMO

ABSTRACT Objective To evaluate the intake of antioxidant nutrients by pregnant women being cared for in the Brazilian public health system and associated factors. Methods A cross-sectional study was carried out with pregnant women cared for in the public health system in the city of Maceió, Brazil, in 2014, including 385 pregnant women and their newborns, and the collection of maternal information (socioeconomic, personal, prenatal, dietary and anthropometric data), and after the babies' birth (gestational age, birth weight and length). Food intake was assessed by two 24-hour dietary reminders per pregnant woman with subsequent adjustments by the Estimated Average Requirement method. Data were processed and Pearson's correlation was used to evaluate associations, considering p<0.05 as significant. Results A total of 388 pregnant women with a mean age of 24.06±5.92 years were studied, with inadequate intake and high variation of the following antioxidants: vitamin A (83.2%/62.7%), vitamin C (50.5%/75.7%), vitamin E (76.5%/60.2%), Selenium (60.8%/50.3%), Copper (98.5%/42.8%) and Zinc (79.6%/43.4%), respectively. Additionally, the following associations were observed: the intake of vitamin A (p=0.02), Copper (p=0.01), and Selenium (p=0.01) with the maternal Body Mass Index; the intake of vitamin A (0.04) and Selenium (p=0.02) with the birth weight; and between vitamin A (p=0.04) with the birth length. Conclusion The low intake of antioxidant nutrients by pregnant women is a reality, being associated to the maternal Body Mass Index and the birth weight and length of the newborn.


RESUMO Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão de nutrientes antioxidantes por gestantes atendidas em rede pública de saúde e os fatores associados. Métodos Trata-se de estudo transversal com gestantes atendidas na rede pública de saúde do município de Maceió no ano de 2014, sendo incluídas 385 gestantes e seus recém-nascidos. Foram coletadas informações acerca das mães (dados socioeconômicos, pessoais, de pré-natal, dietéticos e antropométricos) e, após o parto, dos recém-nascidos (idade gestacional, peso e comprimento ao nascer). A ingestão alimentar foi avaliada por dois recordatórios alimentares de 24h, relatados pela gestante, com posteriores ajustes pelo método Estimativa de Requerimento Médio. Os dados foram processados, sendo utilizada a correlação de Pearson para avaliar associações, com p<0,05 como significativo. Resultados Foram estudadas 388 gestantes, com média de idade de 24,06±5,92 anos, com ingestão inadequada e alta variação da ingestão dos antioxidantes: Vitamina A (83,2%/62,7%), Vitamina C (50,5%/75,7%), Vitamina E (76,5%/60,2%), Selênio (60,8%/ 50,3%), Cobre (98,5%/42,8%) e Zinco (79,6%/43,4%), respectivamente. Adicionalmente, foi observada associação entre a ingestão de vitamina A (p=0,02), Cobre (p=0,01) e Selênio (p=0,01), e o Índice de Massa Corporal materno. Observou-se também associação entre a ingestão de vitamina A (0,04) e selênio (p=0,02) e o peso ao nascer; e de vitamina A (p=0,04) com comprimento ao nascer. Conclusão A baixa ingestão de nutrientes antioxidantes por gestantes é uma realidade, estando associada ao Índice de Massa Corporal materno e ao peso e comprimento do recém-nascido ao nascer.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gestantes , Gravidez , Nutrientes , Estudos Transversais , Ingestão de Alimentos , Antioxidantes
4.
Braspen J ; 33(1): 43-48, 20180000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-908643

RESUMO

Introdução: Apesar das estratégias e da implementação de guias e políticas para o combate à anemia carencial terem sido adotadas há bastante tempo, a sua prevalência no país vem se mantendo elevada, especialmente em grupos especiais, sendo esta carência considerada um problema de saúde pública. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência e os fatores associados à não utilização de suplemento antianêmico por gestantes de alto risco de Alagoas. Método: Estudo transversal, realizado com gestantes assistidas no hospital universitário de Maceió, sendo estudadas variáveis socioeconômicas, de estilo de vida, antropométricas, e investigado o uso de suplementação ferrosa, com utilização da regressão de Poisson, e resultados expressos em razão de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC) de 95%. Resultados: Foram estudadas 210 gestantes na faixa etária de 13 a 43 anos de idade. O não uso de suplemento ferroso foi referido por 37,6% das mesmas, estando associado (gestantes que não utilizavam suplementação profilática versus gestantes que utilizavam suplementação profilática) ao baixo peso na gravidez, sendo, essa variável fator de proteção para esta condição (RP=0,47; IC de 95%= 0,24 a 0,93; p=0,030). Conclusão: A não utilização da suplementação antianêmica por parte de gestantes de alto risco de Alagoas é um problema de magnitude elevada, tornando evidente a necessidade de aumentar a cobertura da suplementação antianêmica entre elas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente , Ferro , Estado Nutricional , Gravidez de Alto Risco
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